Guia: Quando Usar Docker, Docker Swarm ou Kubernetes para suas Aplicações

No mundo de containers, existem diferentes formas de orquestrar, escalar e administrar aplicações. Mas, afinal, qual a diferença entre rodar Docker em modo standalone, usar o Docker Swarm (em nó único ou múltiplos nós) ou investir em um cluster Kubernetes?
Neste artigo, vamos mastigar esses conceitos e mostrar quando cada opção faz sentido.

🐳 Docker Standalone: o básico

Quando você instala o Docker em uma máquina (Linux, Windows ou Mac), ele roda em modo standalone. Isso significa que:

  • Todos os containers ficam restritos a um único host.

  • Não existe balanceamento de carga automático.

  • A administração é feita manualmente, container por container.

👉 É ótimo para desenvolvimento local, testes rápidos e ambientes pequenos.

Exemplo prático:

Criar um container simples com Nginx:

				
					docker run -d -p 8080:80 nginx
				
			

Esse comando sobe um servidor web dentro de um container, disponível em http://localhost:8080.

imagem de referência: ilustração de um servidor único rodando containers isolados

⚡ Docker Swarm (modo nó único)

O Docker Swarm já vem integrado ao Docker e é a opção oficial da própria Docker para orquestração.
Em modo nó único, ele ainda roda em apenas uma máquina, mas com vantagens:

  • Permite usar services no lugar de containers individuais.

  • Facilita o escalonamento (replicar instâncias de um serviço).

  • Possui recursos de auto-restart e gerenciamento básico.

Exemplo prático:

Criando um serviço Nginx escalado para 3 réplicas:

				
					docker swarm init
docker service create --name web --replicas 3 -p 8080:80 nginx
				
			

Agora, o Swarm gerencia os containers como um serviço, e não mais de forma manual.

imagem de referência: um único servidor com múltiplas instâncias balanceadas do mesmo serviço

🌐 Docker Swarm em clusters (múltiplos nós)

O verdadeiro poder do Swarm aparece quando criamos um cluster com múltiplos nós.
Aqui temos dois tipos de nodes:

  • Managers: responsáveis por gerenciar o estado do cluster.

  • Workers: onde os containers realmente rodam.

Vantagens:

  • Escalabilidade horizontal (rodar containers em várias máquinas).

  • Balanceamento de carga automático entre os nós.

  • Alta disponibilidade (se um nó falhar, outro assume).

Exemplo prático:

Iniciando um cluster:

				
					# No primeiro nó (manager):
docker swarm init --advertise-addr 192.168.1.10

# No worker, adicionamos ao cluster:
docker swarm join --token SEU_TOKEN 192.168.1.10:2377

				
			

Depois, criar serviços replicados espalhados pelo cluster:

				
					docker service create --name web --replicas 5 -p 8080:80 nginx

				
			
imagem de referência: diagrama mostrando um cluster com múltiplos servidores (nós) rodando containers balanceados

☸️ Kubernetes (clusters robustos)

O Kubernetes (K8s) é o padrão de mercado quando falamos em orquestração em larga escala.
Ele oferece recursos mais avançados do que o Docker Swarm:

  • Agendamento inteligente de pods.

  • Auto-healing (reinicia automaticamente containers falhos).

  • Horizontal Pod Autoscaling baseado em métricas.

  • Namespaces e controle de acesso granular.

  • Ecossistema rico (Ingress, Secrets, ConfigMaps, Service Mesh etc.).

Exemplo prático:

Criando um deployment no Kubernetes:

				
					kubectl create deployment web --image=nginx
kubectl scale deployment web --replicas=5
kubectl expose deployment web --port=80 --type=LoadBalancer
				
			

Aqui, o Kubernetes cuida de criar os pods, distribuir nos nós do cluster e manter a saúde da aplicação.

imagem de referência: cluster Kubernetes com múltiplos nós, pods rodando e controladores gerenciando tudo

💡 Dicas extras

  • Use Docker Standalone apenas para dev ou ambientes muito pequenos.

  • Prefira Docker Swarm se já usa Docker e quer algo simples, com cluster básico.

  • Invista em Kubernetes quando precisar de escala corporativa, múltiplos times e alta complexidade.

  • Em cloud providers como AWS, GCP e Azure, o suporte a Kubernetes é muito mais maduro do que para Swarm.

🔗 Referências úteis

🚀 Conclusão

  • Resumindo:

    • Standalone → ideal para dev/teste.

    • Swarm nó único → pequena automação.

    • Swarm multi-nós → cluster simples e nativo do Docker.

    • Kubernetes → solução completa, escalável e padrão do mercado.

    Se você está começando, experimente o Docker Swarm para entender os conceitos de cluster. Mas, se sua aplicação já precisa de escalabilidade e resiliência sérias, vá direto para Kubernetes.

    👉 Quer transformar sua ideia em um projeto escalável e moderno? Entre em contato com a Forcoder e vamos construir juntos!

Por favor nos siga e compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O que você tem em mente e

quer mostrar para o mundo?